História

O teatro foi idealizado pelo industrial José Navarra. De estilo eclético, foi construído pelos irmãos Antônio e Celestino Pires, cuja planta levantada pelo engenheiro Frisoti Agostini, foi modificada a pedido da empresa. A decoração da fachada e do interior é atribuída ao italiano Alexandre Valatti. O nome do teatro foi escolhido através de votação popular.

Findando o Cine Iris que o antecedera, o footing, de pessoas da sociedade, que se dava na Praça D. Pedro II; saltou para a Rua Presidente Antônio Carlos. Aqui, graças à influência do Theatro Capitólio, surgiu o centro nevrálgico da sociedade varginhense. Entre a Travessa Capitólio e a Rua Deputado Ribeiro de Resende, situaram-se com o correr dos tempos, o Clube de Varginha, a Sociedade Italiana, os bares Recreio, O Ponto Chic e Capitólio e a primeira sorveteria de Varginha, a Doces Gelados Polar, de Quinca Paiva.

O Theatro Capitólio foi inaugurado no dia 12 de outubro de 1927. O Hino Nacional, tocado pela orquestra do teatro, sob a direção do Maestro Riccioti Volpe, era ouvido de pé, pelos presentes, que se comprimiam, ansiosos e emocionados, do interior do prédio até a rua. Grande era o número de pessoas que se dirigiam ao local.

O primeiro espetáculo do Capitólio iniciou às 19 horas e constou de duas partes. A primeira, cinematográfica, com o filme “Cabaret” da Paramount Pictures. A segunda, com variedades do trio “Esperança Diez”, muito em evidência nos teatros do Rio de Janeiro, com os cenários luxuosos e uma representação cômico-dramática, empolgando o público presente, que lotava o teatro.

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