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Academia Varginhense de Letras, Artes e Ciências completa 60 anos

No próximo dia 21 de fevereiro de 2020, a Academia Varginhense de Letras, Artes e Ciências completará 60 anos de sua fundação. A Academia é uma associação cultural da sociedade civil, sem fins lucrativos, composta por quarenta cadeiras, cuja finalidade principal é preservar, promover, incentivar e divulgar atividades culturais, artísticas, literárias e científicas, cultivando a norma culta da Língua Portuguesa.

Desde a sua fundação, a Academia tem promovido variadas atividades culturais, dentre as quais exposições de fotografias, artes visuais e plastimodelismo; palestras sobre filosofia, história, literatura, arte e educação patrimonial; doação de livros para a biblioteca pública e de escolas e criação de uma biblioteca disponível para o público no Centro Universitário do Sul de Minas – Unis; realização de saraus literários e literário-musicais abertos ao público; publicação de livros sobre a história da Academia, dos acadêmicos e da vida cultural de Varginha; organização e chancela de concursos literários, de poesias declamadas, de slogans, de fotografias e de audiovisuais; produção de peças de teatro etc.

A Academia também se preocupa em resgatar e preservar a história da cidade e dos artistas e intelectuais locais. Tendo em vista esse objetivo, realizou a “Exposição Oneyda Alvarenga”, entre 2015 e 2018, sobre a poetisa, musicista e etnomusicóloga varginhense. A exposição, uma das mais relevantes e exitosas realizações da história da Academia, foi apresentada em Varginha, Alfenas, Campanha e Poços de Caldas, em universidades, museus e teatros, com sucesso de público e de crítica, sendo noticiada inclusive no Boletim Eletrônico do Instituto Brasileiro de Museus. Este ano, a oitava montagem da exposição será realizada no Museu Municipal.

Consciente da necessidade do desenvolvimento de ações educacionais e culturais efetivas e transformadoras, a Academia sempre estabeleceu parcerias com instituições educacionais, culturais, empresariais, comerciais e de saúde tendo em vista atingir o mais amplo público com os eventos promovidos.

Da caneta-tinteiro e da máquina de escrever à conquista espacial, à internet, à nanotecnologia, à inteligência artificial e às redes sociais, o tempo passou, a sociedade viveu profundas transformações educacionais, culturais, políticas e tecnológicas. A Academia não envelheceu, renovou-se e tem, até agora, demonstrado surpreendente resiliência para permanecer como instituição. Ela se mostra capaz de preservar os sucessivos legados em contínuo acréscimo por acumulação orgânica e de estabelecer com eles fecundo diálogo para continuar a construir, com novas ferramentas e formas de relacionamento social e interinstituicional, como sempre fez, as pontes e as portas para o futuro. Afinal, os acadêmicos passam (são mortais), mas as obras permanecem como legado para as futuras gerações. A contínua construção coletiva do conhecimento é o sentido social mais profundo de uma Academia de Letras comprometida com a comunidade em que está inserida e com o seu tempo histórico. Essa construção é relatada no livro “Academia Varginhense de Letras, Artes e Ciências: sentidos sociais da memória”, que será publicado no decorrer deste mês, em comemoração aos sessenta anos da fundação.

Texto de José Roberto Sales – presidente da AVLAC

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