Para comemorar os 136 anos de Varginha, o Museu Municipal promoveu a IV Exposição de Fotos da Sala Nico Vidal, que começou no dia 02/10/2018 e se estendeu até o início de 2019. Foram expostas 44 fotografias que compõe o acervo do saudoso historiador Nico Vidal e outras fornecidas pelo escritor Marcelo Nascimento.
De acordo com Lindon Lopes, diretor do Museu Municipal, as fotografias retratam a cidade entre o final do Séc. XX e a década de 1970. “São belas imagens que mostram o desenvolvimento de Varginha, a nossa Princesa do Sul”, elogia Lindon Lopes.
Dentre as fotografias, estão a da antiga Igreja Matriz em 1948, da família do Sr. Armênio Porto no carnaval de 1924, além da vista do Varginha Tênis Clube e Colégio Marista em 1945, em que observa-se o início da formação da Vila Pinto, do Bairro Catanduvas e do Bom Pastor. A restauração digital das imagens e pesquisa histórica foi de Cláudio Henrique Martins.
Clique nas imagens para ampliar e para ler as legendas de cada uma delas. A visualização em computador é a mais adequada.
Av. Rio Branco – 1914
A luz elétrica, inaugurada neste ano, pode ser vista através dos postes de madeira ao longo da avenida. A pavimentação da avenida era ainda de terra batida.
Escola Estadual Afonso Pena – 1942
Sentados: Iza Cardoso, Francisco Limborço, Dr. Heitor Mendes, Professor Carvalho e Santinha Gontijo.
Vista do Varginha Tênis Clube e Colégio Marista – 1945
Observa-se o início da formação da Vila Pinto, do Bairro Catanduvas e do Bom Pastor.
Sede da Associação Operária – 1944.
Comemoração da chegada da Alvorada de 1º de maio, dia do trabalhador.
Interior da Capela de Nossa Senhora da Medalha Milagrosa, anexa ao Hospital Regional, construída em 1937.
Antiga Casa Navarra, de propriedade do Sr. Francisco Navarra.
Sua esposa Isolina posou ao lado do carro e de uma bomba de abastecimento da Esso.
Concessionária de carros Chevrolet – meados dos anos 1930
Largo da Matriz do Divino Espírito Santo – primeira metade do século XX.
Igreja da Santa Cruz – anos 1960
Projetada pelo arquiteto José Braga Jordão e inaugurada em 1960, a população ajudou a construí-la, através da participação, realizando inúmeras quermesses para angariar fundos.
Carnaval – 1919. Nesta época, o Carnaval acontecia nos clubes e pelas ruas, com batalhas de confetes e lança-perfumes.
Rua Presidente Álvaro Costa – início dos anos 1900.
Ainda sem calçamento e com iluminação a gás acetilene, vê se a esquerda e ao alto a casa do Major Matheus Tavares da Silva (atual Câmara Municipal) e ao centro a construção da nova Igreja Matriz, iniciada em 1894 e inaugurada em 1908.
Praça Dr. Pinto de Oliveira – primeira metade do séc. XX.
Casarão à esquerda que pertenceu ao casal Del-Fraro Anselmo e Rosa Miarelli, onde moraram a partir da década de 1940 até o ano de 1988.
Vendas Oldsmobile – acessórios para carros, querosene e gasolina – início dos anos 1930
Detalhe da placa onde aparece o símbolo da suástica, símbolo de qualidade dos produtos que comercializava na época e utilizada pela Anglo-Mexican Petroleum Company (que tornou-se Shell a partir de 1933).
Cemitério Paroquial e Capela de São Miguel – final da década de 1910
Desde o século XIX, os enterros eram feitos neste cemitério localizado nas imediações da Praça da Fonte, até a mudança para o atual cemitério municipal em 1918.
Praça Roque Rotundo / Rua Santa Cruz – primeira metade do século XX
A construção central ao alto era a sede do Tiro 255 na Praça Barão do Rio Branco (atual Praça José Rezende de Paiva). Do lado direito, aparece parte do muro do antigo cemitério.
Desfile militar na Av. Rio Branco – primeira metade do século XX
Primeiro cinema de Varginha: “Brasil”, na Rua Wenceslau Brás.
Instalado pelo Cap. Pedro Rocha Braga na década de 1910.
Locomotiva “Maria Fumaça” – 1894.
Localizada no Parque Zôo-Botânico. Foi cedida pela Rede Mineira de Viação, em 1971, para o município, através do Dr. Mario Frota.
Evento no antigo campo de aviação, nas imediações do Stadium Varginhense – 1931.
Cive Veículos – Século XX.
Vendas de carros.
Agência da Chevrolet – Século XX. Vendas de carros
Armazém “Casa Foresti” da Sra. Eugênia Foresti – Década de 1930.
No local foi construído o Cine Rio Branco, inaugurado em 1956.
Evento no antigo campo de aviação, nas imediações do Stadium Varginhense – 1931.
Solar da família Rezende construído no século XIX, onde residiu o intendente Cel. José Justiniano Rezende e Silva.
Praça Dr. Pinto de Oliveira (popularmente chamada da praça do triângulo) – Século XX.
Cartão de Boas Festa e Feliz Ano Novo de 1941.
Neste ano, o prefeito era o Dr. Manoel Rodrigues de Souza, interventor nomeado na época da ditadura de Getúlio Vargas.
Lago da Av. Rio Branco – primeira metade Século XX.
Esculturas localizadas no lago: Deusa Vênus, Cupido e a Garça.
Lago da Av. Rio Branco – 1935.
Carnaval de 1924. Família do Sr. Armênio Porto. O corso era um desfile de carros, geralmente de luxo, abertos e ornamentados, pelas ruas da cidade, com foliões fantasiados, que jogavam confetes, serpentinas e esguichos de lança-perfume nos ocupantes dos outros veículos.
Rua Presidente Antônio Carlos – 1904. Encostado no poste, Jorge Silveira. Subindo a rua, Luiz Severo da Costa e Gabriel Severo.
Rua Presidente Antônio Carlos – 1982.
Antigo Largo da Matriz – 1920. Registro fotográfico da escadaria da antiga Igreja.
Rua Delfim Moreira esquina com Rua Cel. João Urbano – Década de 1980.
Av. Rio Branco – década de 1940
Praça Pinto de Oliveira – primeira metade Século XX. Recebeu o nome em homenagem ao ilustre Dr. Antônio Pinto de Oliveira, homem de inúmeras qualidades, que tanto lutou pelo engrandecimento de Varginha. Foi Promotor de Justiça da Comarca, eleito e reeleito Agente Executivo Municipal (cargo correspondente ao atual de Prefeito) entre 1898 a 1903. Realizou inúmeras obras, dentre elas, dotou a cidade de vários jardins e praças o que, na época, era o verdadeiro encanto daqueles que por aqui passavam. É popularmente chamada da praça do triângulo.
Ao fundo, a Igreja Presbiteriana, inaugurada em 1931. A casa ao lado pertenceu a José Frota.
Av. Rio Branco – 1924.
Orfanato Dr. José de Rezende Pinto – primeira metade Século XX. Atual FUVAE – Fundação Varginhense de Assistência aos Excepcionais.
Rua Wenceslau Brás – 1948. À esquerda, parte da lateral do Theatro Capitólio e o terreno onde foi construído o Edifício Oswaldo Costa. À direita, lateral da Associação Italiana.
Antiga residência do Sr. João Rodrigues Costa – década de 1930. A casa era localizada na Rua Presidente Antônio Carlos, onde hoje está instalada uma pequena galeria de lojas.
Igreja Matriz na Praça Governador Benedito Valadares – 1948.
Condutores da primeira linha de ônibus urbanos de Varginha,
empresa de Antônio Lúcio (irmão de Gumercindo Lúcio) – 1925. Sentados: João Jaracussú, José Ezequiel, Joaquim Risadinha e João Thomáz.
Hospital Regional de Varginha. Neca-Carpinteiro, Baiano-Pedreiro, Virgílio Rossignoli, Antônio Vicente Ferreira, Targino, Chiquito da Margarida, José, Paranhos-Pintor e Tioca da Chiquinha.
Alfaiataria – década de 1920. A alfaiataria, nas primeiras décadas, teve forte influência na vestimenta, que era composta de paletó, calça e colete, com cores claras para o dia e escuras para a noite. A vestimenta masculina era composta também por lenços, chapéus, suspensórios, luvas, abotoaduras, relógios, bengalas, calçados bicolores e polainas, utilizadas para cobrir parte do sapato e indo até as canelas.
Ao fundo: Hércules Monticeli, Benedito Fonseca e Júlio Fonseca. Sentados: Vigilato e Antônio Trocoli. Na frente: Pio Pereira. A alfaiataria era localizada na Rua Presidente Antônio Carlos.
