Lançamento de livro e recital celebram reinauguração e aniversário de 95 anos do Theatro Capitólio
Dando prosseguimento às festividades pela reinauguração e também da comemoração do aniversário de 95 anos do Theatro Capitólio, a Prefeitura de Varginha, por meio da Fundação Cultural, promoveu na noite da última terça-feira (11/10), o lançamento do livro “Theatro Capitólio de Varginha (MG): do objeto ao símbolo” e o recital “Uma viagem no tempo”. Ambos os eventos foram gratuitos e abertos ao público.
No livro “Theatro Capitólio de Varginha (MG): do objeto ao símbolo”, o historiador José Roberto Sales rememora, em 572 páginas, a história da cultura em Varginha desde o século XIX e destaca o processo de construção e os fatos marcantes do Theatro Capitólio que completou 95 anos na quarta-feira (12/10/2022).
José Roberto Sales destaca que, ao contrário do que era divulgado anteriormente, a construção do Theatro Capitólio não foi fruto de uma solicitação da “aristocracia cafeeira”, mas sim de um desejo popular.
“Ele foi produto de uma reivindicação popular de donas de casa, dentistas, médicos, pequena burguesia urbana, professores, músicos, intelectuais e operários. Imigrantes italianos da Família Navarra, mais especificamente quatro irmãos, captaram intuitivamente o anseio da população por esse teatro. Eles tinham uma empresa muito próspera na época, que tinha filiais em outras cidades, e possuíam um patrimônio material para a construção. Claro que se Varginha não fosse uma cidade próspera, do ponto de vista econômico, um teatro desta grandiosidade não seria possível”, destaca José Roberto Sales.
A Fundação Cultural imprimiu 300 exemplares do livro, que foram distribuídos gratuitamente no lançamento e serão encaminhados às autoridades e bibliotecas de Varginha. A obra está disponível na íntegra na Coleção José Roberto Sales disponível no site varginhacultural.com.br.
Após o lançamento, aconteceu o recital “Uma viagem musical”, com os músicos varginhenses Alexandre Braga (flauta) e Elvira Gomes (piano), com as participações especiais de Martha Pacífico (violino) e Henrique Pacífico (trompete). No programa, estiveram composições de Gabriel Fauré, Carl Maria von Weber, Carlos Gardel, Dinho Batistão, dentre outros.
“Hoje essa apresentação não deve ser encarada como simplesmente os artistas doando a sua arte para o público. Eu quero ela seja uma celebração pela reinauguração desse teatro, que é a síntese do ambiente, da identidade cultural de uma cidade”, destacou o flautista Alexandre Braga.
O diretor-superintendente da Fundação, Marquinho Benfica, destacou que foi uma grande alegria ver o Theatro Capitólio repleto de pessoas que estavam ávidas por atividades culturais. “Como é bom ver esse teatro, que é a casa da arte e da cultura varginhense, novamente com público. O lançamento do livro, com o resgate da história desse local e dos artistas que aqui passaram, e o recital feito pela Elvira e pelo Alexandre vem coroar os esforços da Prefeitura de Varginha na preservação desse espaço”.
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Lançamento do livro “Theatro Capitólio de Varginha (MG): do objeto ao símbolo”
