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Fundação Cultural lamenta morte do trompetista Cláudio Roditi

Com grande pesar, a equipe da Fundação Cultural de Varginha foi informada do falecimento do trompetista Cláudio Roditi na madrugada de sábado (18/01), na cidade de Nova Jersey nos Estados Unidos. O músico morreu aos 73 anos na luta contra o câncer.

Roditi nasceu no Rio de Janeiro, mas passou boa parte da infância em Varginha, onde teve os primeiros contatos com a música na banda do Colégio Marista.

Considerado um dos pais do samba jazz, Roditi iniciou a carreira precocemente na década de 1960, quando integrou o conjunto do compositor e arranjador Ed Lincoln. No início da década seguinte, trocou o Brasil pelos EUA, para cursar a renomada Berklee College of Music, em Boston. Depois, mudou-se para Nova Jersey, onde manteve base até o fim da vida.

Ele se tornou nome reconhecido no circuito internacional de jazz latino sem jamais ter se afastado intimamente da música do Brasil, desde sempre incorporada pelo músico ao jazz que lhe deu justa fama mundial.

Contabilizando mais de 30 álbuns lançados entre 1984 e 2014, a discografia de Roditi destaca títulos como Claudio! (1985), Gemini man (1988), Slow fire (1989), Impressions (2006), Brazilliance (2009) – álbum que valeu a Roditi uma indicação ao Grammy 2010 na categoria Melhor álbum de jazz latino – e Bons amigos (2011).

Com o falecimento, várias pessoas que tiveram contato com o músico expressaram seus sentimentos em relação à perda no Facebook “Varginha Antiga”:

“Roditi deixa um legado enorme para a música mundial. Na passagem por Varginha fez muitos amigos e sempre se lembrava com carinho da nossa cidade” – Lindon Lopes, diretor-superintendente da Fundação Cultural de Varginha.

“Na década de 1990, entrevistei-o para o especial do programa ‘Alô Cidade’ na TV Princesa. Era muito carismático, profissional da música atuante nos EUA e que sempre levava o nome de Varginha para todos os lugares. Até a sua produtora chama ‘Varginha Music’” – Cláudio Henrique Martins, publicitário.

“Que triste notícia, Claudinho era um grande músico e sempre divulgou o nome de Varginha por todo o Brasil e exterior…” – Antônio Borba, cantor, compositor e apresentador.

“Muito triste mesmo. Começou sua carreira aqui na Banda Marista em 60. Tem uma matéria linda que Cláudio H. Martins produziu na TV Princesa onde tive o prazer de tocar com ele ao lado do super saudoso Renato Fioravante, na casa do seu primo Quinzinho Braga” – Rosildo Beltrão, maestro e produtor de eventos.

“Fomos colegas aqui no Colégio Marista em 1957/58… convivência muito agradável… foi destaque internacional com seu trompete… meus sentimentos aos seus familiares”, Eduardo Ottoni, ex-prefeito de Varginha e ex-deputado estadual.

“Muito triste! Amigo Claudinho na meninice, deixará um legado musical de muito valor!” – Elvira Gomes, pianista.

Com informações do jornal O Globo e do G1.

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ascom

Responsável pelas informações: Agnaldo Montesso - jornalista profissional - MTB 15.903 JP - ascom@fundacaoculturaldevarginha.com.br