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Museu Municipal de Varginha participa da 17ª Primavera dos Museus

Nos dias 19 e 21 de setembro (terça e quinta-feira), o Museu Municipal de Varginha integra a programação nacional da 17ª Primavera dos Museus. O tema desta edição é “Memórias e Democracia: pessoas LGBTQIAPN+, indígenas e quilombolas”, que traz a inspiração para as atividades, oferecendo oportunidades para refletirmos sobre a construção da democracia de seus agentes.

Na terça-feira (19/09), às 9h30, haverá uma roda de conversa com o tema “Desafios LGBTQIAPN+ no Brasil Pós-Moderno”, com a participação do ativista Gustavo Tavares Canalonga. A mediação será feita pelo professor Wanderson Boareto com a presença dos alunos da Escola Estadual Pedro de Alcântara.

Na quinta-feira (21/09), às 19h, acontecerá a roda de conversa “Memórias quilombolas na Varginha de 2023”. O evento contará com membros da Academia Varginhense de Letras, Artes e Ciências, mediação do acadêmico Wanderson Boareto e participação dos membros do Conselho Municipal de Promoção da Igualdade Racial (Compir).

De acordo com o diretor do Museu Municipal, Lindon Lopes, a cada ano são realizadas atividades que promovem a discussão da nossa realidade. “Em 2023, a proposta é refletir sobre comunidades que são muitas vezes marginalizadas e discriminadas. Vamos debater, com estudantes e membros da Academia de Letras sobre esses assuntos, e trazer reflexões para o nosso dia a dia”, analisa Lindon Lopes.

A Primavera dos Museus é uma iniciativa promovida pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), que ocorre anualmente durante o início da estação da primavera, envolvendo museus e instituições culturais em todo o Brasil. Essa temporada cultural busca estimular a participação do público nas atividades promovidas pelos museus e criar espaços de reflexão e diálogo sobre temas relevantes da sociedade contemporânea.

De acordo com o texto de referência da 17ª Primavera de Museus, as memórias da comunidade LGBT+ são fundamentais para compreender a luta por direitos civis, igualdade e respeito. Ao longo da história, indivíduos LGBT+ têm enfrentado discriminação, marginalização e perseguição em muitas sociedades. Essas memórias coletivas abrangem movimentos de protesto, manifestações, eventos significativos, como as revoltas de Stonewall em 1969, e os esforços contínuos para alcançar, por exemplo, a igualdade no casamento, adoção e não discriminação.

Já as memórias das comunidades quilombolas são um testemunho da resistência e resiliência ao longo do tempo. Os quilombos surgiram como comunidades autônomas de pessoas afrodescendentes que escaparam da escravidão e lutaram por liberdade e dignidade.

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ascom

Responsável pelas informações: Agnaldo Montesso - jornalista profissional - MTB 15.903 JP - ascom@fundacaoculturaldevarginha.com.br